É bastante duvidosa a afirmação de que haja de fato o fenômeno da originalidade, ou que exista uma assinatura hereditária para métodos, ou ainda, partos genuínos para ideias supostas incomuns. Faz mais justiça à dinâmica mundana o conceito de criatividade como produção de acentos. Um pulso ininterrupto, um sistema de forças que flui se revigorando, se transvalorando, residindo por alguns instantes em endereços provisórios para dar alguma noção do mundo para si. E, pensando assim, a criação autorizada seria uma invenção! Como o juros para o valor das coisas! Talvez fosse menos conflitante dar valor à prática de acentuar. É... Pois, parece evidente que a autoria, como concepção, se trata da crença na propriedade. Por isso sigo desdobrando nesse devaneio improdutivo... Se assim for, a propaganda, como meio de dar publicidade, não seria, desta crença, a oração?
¬ lpz, acentuosamente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário