O imparcial tenta fazer de si um juízo à parte, sem existência no ambiente da questão. Mas não se considera um zero à esquerda, e sim ao centro. Sua dolorosa obsessão o contradiz a ser parte à parte e ao centro, na forma de um zero ectoplásmico que descreve em si um círculo perfeito e nuclear que faz gravitar em torno da sua essência toda a problemática. Convicto de não estar ali propriamente, apesar de estar, se pretende o protagonista de um juízo sem protagonistas.
Vida difícil essa de ser imparcial, hein?
¬ lpz
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